terça-feira, 17 de abril de 2012


AMEAÇAS À BIODIVERSIDADE


                                                http://www.youtube.com/watch?v=qx81nQ12w_A&feature=related




"Parar a perda de biodiversidade é uma absoluta prioridade para a UE e um objetivo essencial para a Humanidade".Stavros Dimas, Comissário Europeu do Ambiente.

Com pequenas alterações ao modelo de sociedade atual, seria possível ultrapassar os problemas ambientais atuais, uns acreditando que o “capitalismo de mercado” está em condições de regular tudo e outros defendendo que com uma limitada intervenção estatal tudo entraria nos eixos.
Hoje, a nível mundial, assiste-se à crescente extinção de espécies da fauna e flora, o que se traduz numa perda incalculável de património genético e à delapidação de recursos geológicos do planeta.
Para as taxas alarmantes de degradação de habitats e de extinção de espécies, identificam-se entre outras, as seguintes ameaças à biodiversidade:
Mudanças na utilização dos solos, que fragmentam, degradam e destroem os habitats. Esta mudança de afetação deve-se, principalmente, ao crescimento demográfico e ao aumento do consumo por habitante, dois fatores que irão intensificar-se no futuro e gerar maiores pressões, trazendo consigo a referida sobre-exploração e o efeito nefasto da carga de nutrientes nos solos, ao nível dos azotados, fósforo, enxofre e outros nutrientes associados.
                                                                                                                                         
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Alterações climática antropogénicas que destroem certos habitats e organismos, a deflorestação, perturbam os ciclos de reprodução, obrigam os organismos móveis a deslocar-se, aumentando a frequência dos surtos de pragas e doenças, suscitam o aumento de incidência de enchentes e secas, o aumento adicional do nível do mar, afetando negativamente o fornecimento de água potável, serviço de energia e alimentos, entre outros. Outras pressões importantes são a sobre-exploração dos recursos biológicos; a difusão de espécies alóctones invasivas; a poluição do ambiente natural e dos habitats; a mundialização, que aumenta a pressão devida ao comércio, e a má governação (incapacidade de reconhecer o valor económico do capital natural e dos serviços do ecossistema).
Em resumo as causas que detêm uma quota parte importante em termos de ameaça para os ecossistemas, situam-se no campo demográfico, económico, sociopolítico, cultural , religioso, científico e tecnológico.                                                                     

Embora plural no que diz respeito à forma de pensar e viver o ecologismo, considera-se que não se pode separar os ecossistemas naturais da vida do homem na sociedade, não esquecendo que a crise ecológica global não atinge de igual modo as pessoas no mundo.
É o modelo atual de produção e consumo o responsável pela violação dos direitos humanos e ambientais da maior parte da humanidade, sendo também responsável pelo sofrimento infligido aos animais.
É urgente uma nova relação do homem com o ambiente, assegurando que todos os recursos estejam equitativamente repartidos entre todas as pessoas, tanto as do Norte como as do Sul, não esquecendo as gerações vindouras.
Um mundo mais justo, pacífico e ecológico só será possível através do contributo de todos e não apenas das opiniões dos técnicos ou especialistas.
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O capitalismo, seja ele liberal ou de estado é o responsável pela crise global que afeta todos os habitantes do Planeta. A política e a economia deverão sofrer alterações profundas, contemplando o desenvolvimento humano e a satisfação equitativa das necessidades, ultrapassando a sua obsessão pelo crescimento ilimitado, sendo fundamental o respeito do homem para com a natureza.
A aposta numa agricultura sustentável, orientada para a proteção da biodiversidade e do direito dos povos à soberania sobre o seu património genético comum, considerando que a aposta deverá ser na soberania alimentar e na agricultura biológica, opondo-se ao cultivo e uso na alimentação de Organismos Geneticamente Modificados.
A única energia limpa é a que não é consumida. Há que defender um modelo energético alternativo ao atual, com produção descentralizada e baseado na poupança e eficiência energética e nas energias renováveis.
A terra é de todos os seus habitantes, daí que devamos ser solidários com todos os povos do mundo, defendendo o seu direito à autodeterminação, o respeito às suas culturas autóctones e seus modos de vida.

Vejamos o quadro resumo abaixo, sobre as causas e os efeitos que se identificam na relação entre a política derivada da presença de Portugal na União Europeia, no contexto não apenas político, como económico, sócio económico, intensificação da emigração, aumento do consumo dos recursos e, naturalmente, a repercussão e o custo da degradação ambiental e dos ecossistemas à escala, ou tendo como métrica, o estudo português.
  

  
                                                       Millenium  Ecosystem  Assessment


Referências:   

Millenium  Ecosystem  Assessment (2005) “Causes of Biodiversitychange” – Material de estudo fornecido pela docente
Millenium  Ecosystem  Assessment (2005) “What are the current trends and drivers of biodoversity change and their trends”



Armando Santinhos - 1102695










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